Prepare-se. Dos Jetsons à série Westworld, está chegando o tão esperado momento em que você poderá simplesmente dizer para as máquinas: “‘faça e me sirva um café”.
Aprender uma nova habilidade, observando outra pessoa, é uma característica fundamental da inteligência humana. Mas, será possível que os robôs façam o mesmo, aprendendo a manipular um novo objeto simplesmente imitando um individuo?
A resposta é sim! Agora é possível ensiná-los essas funções. E isso faz com que os robôs possam dominar uma variedade muito grande de tarefas, aprendendo por conta própria. Basta coletar dados sobre o que o ser humano está fazendo para poder treinar a máquina, imitando a função.
Tal capacidade, chamada de Aprendizado de Imitação, permite que um robô aprenda uma tarefa, faça uma adaptação e a use de acordo com a sua capacidade motora e sensorial. Isso já acontece – a máquina aprende rapidamente com o homem e usa a informação da melhor maneira para deixar sua tarefa mais perfeita.
E não para por aí. Os robôs já estão ensinando outros robôs. Onde isso vai parar? E quais benefícios essa metodologia de aprendizagem trará para o planeta?
Pouca gente sabe, mas especialistas acreditam que a inteligência artificial se equipará à inteligência humana até 2050, graças a uma nova era na capacidade de aprendizado das máquinas. Elas estão sendo preparadas para ensinar a si mesmas, multiplicando a inteligência robótica. Eles podem até mesmo simular a fala humana.
JETSONS OU WESTWORLD?
Um exemplo de aplicação do aprendizado de máquina com o poder de imitar os humanos é o sistema Google Duplex – nova tecnologia que acaba de ser apresentada, durante sua conferência anual de desenvolvedores (Google I/O). Durante o lançamento, uma ligação feita por um robô assistente, imitando um humano, para agendar horário em um salão de beleza deixou os 7,2 mil participantes de boca aberta.
O aprendizado por imitação já vem sendo explorado em muitos trabalhos de robótica. A chamada programação por demonstração tenta capacitar um robô para copiar humanos e aprender através de exemplos, sem que sejam programados.
Modelos de aprendizagem, baseados em espelhamento de neurônios, são criados usando-se redes neurais para definir módulos de percepção, semelhantes ao que se acredita ser um modelo biológico. Tudo isso é muito técnico, mas se trata de uma nova era na relação entre homens e máquinas.
Para poder refletir um pouco sobre o assunto, indico a série Westworld, que traz um questionamento interessante sobre esse relacionamento com os robôs. A animação Os Jetsons, de 1962, parece mesmo ter sido o inicio desse novo mundo.
ELES QUEREM AJUDAR
Só para se ter ideia, pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Berkeley, desenvolveram uma forma de acelerar a educação dos nossos amigos através do uso de um cérebro de silicone. Segundo um artigo publicado recentemente, eles relatam um novo algoritmo de aprendizado que permite aos robôs imitar uma atividade observada apenas uma vez no vídeo.
O sistema, batizado de MAML, é um processo pelo qual a máquina se baseia na experiência anterior para aprender algo novo. Então, por exemplo, se você mostrar um vídeo de uma pessoa colocando uma laranja em um prato, ele poderá reconhecer o comportamento e traduzir rapidamente nos movimentos que precisa fazer para realizar a tarefa.
Em resumo: o MAML fornece uma plataforma, permitindo que uma rede neural (ou um robô) aprenda uma ampla variedade de tarefas, começando com poucos dados. É quase o oposto de como as redes neurais funcionam hoje – que dominam uma única tarefa enquanto se baseiam em um enorme conjunto de dados.
ROBÔ COM ALMA BRASILEIRA
É importante ressaltar que aqui no Brasil existe um projeto desenvolvido pela Universidade de Campinas (Unicamp), em conjunto com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), que usa diversos processos de aprendizagem para construir robôs. Eles são estimulados em ambientes com simuladores de alta fidelidade, onde são introduzidos algorítimos de aprendizagem.
O trabalho destaca-se por reunir sistemas cognitivos que fazem as máquinas aprenderem a enxergar as coisas, a se comportar e a tomar decisões corretas. Assim, o robô interage com o mundo e aprende a se comportar da melhor forma, além de andar, correr ou pegar algum objeto.
RUMO AO PROGRESSO
Uma coisa é certa: o nosso futuro passa pelo relacionamento cada vez mais estreito com os robôs aprendizes, capazes de desenvolver rapidamente estratégias para novas situações. Até porque um aspecto fundamental da inteligência é a versatilidade e a capacidade de fazer muitas coisas diferentes.
Esperamos um futuro de harmonia entre humanos e máquinas. Esse futuro cooperativo entre ambos é o que levará a nossa sociedade ao progresso.
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